Desde criança, somos incentivados a comer e, em geral, a criança que come bastante é um grande orgulho para a família.
Somos forçados e incentivados a comer mesmo sem fome, e crescemos achando que isso é algo natural, que é assim que deve ser e que “comer bem” sempre é bom.
Basicamente, podemos dizer que comemos para produzir energia. Independentemente daquilo que você ingerir, seu corpo vai metabolizar e a maior boa parte virar glicose, sendo que aquilo que sobrar, vai virar estoque de energia em forma de tecido adiposo.
Obviamente que temos necessidades de outros nutrientes, mas sem glicose não há energia e não há vida.
Porém, comer dá prazer e por isso, desde os primórdios, todos os nossos desalentos são acalmados com alimento, e isso, associado com os cuidados de pessoas queridas e boas lembranças nos traz sensação de bem estar, conforto e segurança.
No fundo, somos todos viciados em emoções.
Pare para pensar: as pessoas trocam pequenos momentos de prazer por horas, dias e anos de problemas.
Enchem a cara em uma festa e no dia seguinte ficam o dia todo mal ou comem descontroladamente e depois ficam se sentindo culpadas e assim por diante.
Não estou dizendo que isso seja algo errado, e que pequenos momentos de prazer não valem por muitos anos da vida.
Porém, somos seres dotados de raciocínio e podemos escolher canalizar nossas emoções negativas para coisas que possam nos trazer alento sem carregar junto consigo mais problemas.
Fome é algo fisiológico, vontade de comer é algo psicológico, por isso, se a vontade de “comer alguma coisinha” já se tornou uma mania, substitua esse vício sempre que notar que está se excedendo.
Para facilitar seu trabalho de fazer melhores escolhas, teste o seguinte:
Crie uma lista com todas as atividades que você gosta que te dão prazer. Vale tudo, qualquer coisa que te vier à cabeça:
– Comer chocolate
– Dançar
– Fazer compras
– Andar de bicicleta
– assistir filme
– Conversar com um amigo
– dormir
etc.
Dessa lista, exclua os itens que não são “ecológicos”, ou seja, te trazem prejuízos adicionais e passe a incluir os itens que sobraram na sua rotina, para que eles possam ser sua válvula de escape.
Se alimentar é um ato natural e constante, portanto, não deixe que a comida se torne algo com tanto peso em sua vida e com tantos significados.
Há muitas outras coisas boas que deveriam ser experimentadas, que estão ao seu alcance, mas que passam despercebidas enquanto você fica travando essa luta.
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