Você já perdeu as contas de quantas vezes tentou emagrecer e não conseguiu?
Então leia nosso artigo e entenda os motivos.
Há algum tempo, se falássemos que apenas com a nossa mente é possível emagrecer, com toda certeza, essa conversa iria parecer uma bobagem.
Porém, cada dia mais a Neurociência nos prova que o gatilho para emagrecer vem muito mais do nosso cérebro do que de qualquer outro estímulo externo.
Dentro da nossa cabeça está o centro de tudo que acontece com nosso corpo.
É o nosso cérebro que nos faz sentir fome e também é ele que faz as opções do que e quanto vamos comer.
Além disso, quando falamos sobre exercícios, é nossa cabeça quem comanda a intensidade do nosso treino.
Pois quando estamos fazendo algo bem intenso, nossa mente desiste antes do nosso corpo.
Todos os parâmetros cerebrais que definem nosso comportamento são provenientes dos hábitos que fomos adquirindo ao longo de nossas vidas.
E por isso, quando o intuito é emagrecer, a atividade mental precisa ser trabalhada para adquirir novas configurações e alterar ou incluir comportamentos que favoreçam o emagrecimento.
Um cérebro bem treinado é capaz de melhorar os padrões alimentares e de gerar comprometimento com as ações necessárias para obter o resultado esperado.
É interessante notar que o cérebro pode ser o nosso maior aliado ou o pior inimigo.
De acordo com a neurocientista Darya Pino Rose, Ph. D em neurociência pela Universidade da Califórnia, São Francisco, 90% das decisões diárias das à comida são provenientes do hábito.
Podemos comparar isso ao ato de dirigir, em que após nos habituarmos com essa tarefa não precisamos mais pensar em como realizá-la e entramos no modo “piloto automático”.
Sendo assim, se seus hábitos favorecem o ganho de peso, é provável que na maior parte do tempo você coma coisas inadequadas e em quantidades excessivas sem se dar conta disso.
Para driblar essa situação e passar a se alimentar de maneira adequada é preciso estimular a parte consciente e racional da tomada de decisão com relação à comida e aos exercícios.
A esse processo damos o nome de atividade mental guiada, que leva a mudanças comportamentais que favorecem o emagrecimento.
E por que comer é um negócio tão gostoso?
O ato de comer libera neurotransmissores como dopamina e serotonina.
Ambas estão relacionadas com a melhora do humor e com a sensação de bem estar.
Por essa razão, quando comemos algo que gostamos, nos sentimos bem e felizes.
Assim, se a pessoa estiver angustiada ou deprimida ela busca uma compensação na comida, mesmo que isso não seja algo consciente.
O pior de tudo é que ao ganhar peso, outras substâncias, que são reguladoras da quantidade de gordura corporal são inibidas e hormônios que estimulam o aumento dos estoques de gordura corporal ficam mais ativos.
Mas na prática, como podemos transformar nossos hábitos?
São várias as ferramentas utilizadas para mudar o Mindset (forma de pensar) com relação a alimentação.
No coaching utilizamos diversas técnicas capazes de auxiliar nisso, porém, há muitas coisas que podem ser realizadas no dia-a-dia e que contribuem para essa mudança de hábito.
Quando estamos com fome e começamos a comer, a saciedade leva de 20 a 30 minutos para ser sentida, pois não está somente relacionada ao ato de encher o estômago de comida.
O processo também está intimamente ligado com a liberação de hormônios e também de sinais visuais.
Por essa razão, mastigar bem os alimentos é fundamental.
Inicialmente, comece prestando atenção na comida que está em sua boca e passe a contar o número de vezes que ela precisou ser mastigada até que fosse possível sentir que já estava totalmente triturada.
Além de mastigar bem, só coloque outra garfada na boca quando o alimento que já estava lá for totalmente engolido.
Isso pode parecer óbvio, mas a maioria das pessoas não o faz.
Outra coisa bastante importante é a seguinte:
Quando estiver com muita pressa e seu tempo para fazer a refeição esteja demasiadamente curto, não pegue a quantidade de alimento que está de acordo com sua fome e sim, a quantidade que está condizente com o seu tempo.
Ou seja, se normalmente você come um prato cheio de comida em 30 minutos, mas naquele dia você só tem 10 minutos, pegue somente 1/3 do que pegaria.
Assim, você poderá comer calmamente e mesmo sendo pouco, muito provavelmente irá saciar sua fome daquele momento.
Outra coisa fundamental para se conseguir adquirir novos hábitos é o planejamento.
É importante colocar uma meta realista e elaborar um plano de ação para atingimento dessa meta.
Persistir é fundamental e faz parte do treinamento do seu cérebro, então, sempre que o desamino bater, pense nos benefícios e na sensação de prazer que os quilos a menos te trariam, e volte para o foco.
Inicialmente, “dói” um pouco, mas logo as coisas se encaixam na sua nova rotina e estilo de vida.
Um terceiro ponto é encontrar alimentos que você gosta dentre aqueles que são saudáveis.
O que eu quero dizer é que, se por exemplo, você detesta brócolis, não precisa ficar se torturando para comê-lo, há muitas outras opções de vegetais para emagrecer.
Por último, faça um diário daquilo que você come, pelo menos nas duas primeiras semanas, que são as mais complicadas.
Você pode escrever, detalhando cada refeição e lanches intermediários, ou pode simplesmente tirar foto e ir fazendo um arquivo.
No final de cada dia, dê uma olhada em tudo que foi ingerido e veja se há algo que foi em excesso e você poderia ter deixado de comer.
Aí, se programe para que no dia seguinte seja melhor.
Seguindo esses passos você conseguirá melhorar seus hábitos e naturalmente começará a perder o excesso de gordura corporal, ou seja, emagrecer.
Ter uma vida saudável, com mente e corpo saudáveis é uma escolha que depende só de você, por isso, não deixe que nada te atrapalhe.
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