Entenda como a genética influencia nas dietas e como é possível driblar nossas pré- disposições.
Frases generalistas como “homem/ mulher/ mãe é tudo igual” ou “não tá fácil pra ninguém” estão sempre presentes em nosso cotidiano.
Se você não fala, com toda certeza conhece muitos que dizem esse tipo de coisa.
Obviamente que sabemos que são apenas generalizações e que afirmações desse tipo estão longe de representar a realidade.
Porém, para dietas e exercícios é muito comum que pessoas acreditem que uma dieta que funcionou para alguém terá os mesmo resultados para nela, e aí, alguns problemas podem ocorrer.
Em primeiro lugar, quando falamos em dietas restritivas, que suprimem ou aumentam significativamente algum macro nutriente, como “dietas da proteína”, quando não são muito bem supervisionadas podem trazer sérios danos para a saúde.
Além disso, somos muito diferentes uns dos outros e nosso organismo, embora seja parecido, não é igual na hora de buscar o emagrecimento.
Nossa genética, principalmente a dos brasileiros, que é uma mistura de diversas etnias, responde de maneira diversa na metabolização de alimentos e tipos de exercícios quando o assunto é emagrecimento.
Por isso, procurar um profissional capacitado, que possa te auxiliar no processo de emagrecimento, na obtenção dos seus objetivos, principalmente quando esse objetivo é mais complexo, como por exemplo perder grande percentual de gordura corporal.
Via de regra, o que funciona bem pra todo mundo é o seguinte: Coma alimentos o mais natural possível, fugindo dos industrializados e todos os dias, ingira cinco cores diferentes de vegetais (verde, branco, amarelo/laranja, vermelho e roxo).
Quanto menos processos de refino ele passar melhor.
Isso acaba funcionando bem pra todos pois ao seguir essa regra os alimentos de sua dieta tendem a ser mais saudáveis e ter maior valor nutricional.
Porém, pode ser que mesmo assim você não consiga eliminar significativamente o excesso de gordura corporal.
De acordo com a neurocientista americana Darya Rose, 90% das nossas escolhas alimentares são automáticas, portanto, muitas vezes comemos e nem percebemos que ingerimos algo em excesso ou algum alimento inadequado.
Ao final do dia, é possível que a gente nem se recorde da quantidade de vezes que fizemos refeições ou “beliscamos” alguma coisa.
Por isso, faça um diário do que você come.
É claro que isso é algo chato e inviável em longo prazo, porém, pelo menos nas duas primeiras semanas com uma nova alimentação registre tudo, até mesmo uma “inocente” bolachinha.
Isso fará com que seu cérebro haja mais racionalmente e pense a respeito daquilo que está sendo ingerido.
Um segundo ponto é que algumas pessoas tem uma genética que favorece a perda do foco e têm mais dificuldade de seguir planos.
Para essas pessoas a mudança de hábitos é algo mais difícil, mas de maneira alguma pode ser usada como desculpa.
O ser humano é um ser dotado de uma mente fantástica, com a parte cognitiva altamente desenvolvida.
Portanto, pode conseguir qualquer coisa que se propuser a fazer.
Para contornar a genética as dicas são:
É importante saber que o ato de comer, dentre outras coisas, libera dopamina.
Esse neurotransmissor nos dá a sensação de prazer, por isso, todas as vezes que comemos algo que gostamos nosso cérebro recebe uma descarga de dopamina, que reforça nosso desejo de repetir aquela ação.
Por isso, dentre os alimentos que são saudáveis, escolha aqueles que você gosta e reforce seu gosto por esse alimento, pensando o quanto ele é saboroso e bom para você.
Dessa forma, em breve, a inclusão de coisas saudáveis na dieta terá se tornado um hábito.
Além de tudo isso, há uma vertente da neurociência que diz que alimentos devem ser ingeridos ou evitados de acordo com a personalidade da pessoa.
A medicina chinesa, que tem mais de 10.000 anos de existência já leva esse tipo de aspecto em consideração na hora de indicar a dietética do indivíduo (e dá 100% certo!).
Basicamente, de acordo com o neurocientista Daniel Amen, para os “compulsivos”, que estão sempre pensando em comida, dietas da proteína não funcionam.
Pois o pensamento está sempre na grande quantidade de comida, por isso, deveriam comer mais carboidratos complexos, que ajudam o organismo a produzir mais serotonina, melhorando o humor e consequentemente a compulsão.
Já para os impulsivos é melhor que a quantidade de carboidratos na alimentação seja reduzida, pois eles perdem o controle facilmente e por isso, o ideal é comer alimentos que aumentem a concentração e ajudem a produzir uma maior quantidade de dopamina, como por exemplo, a aveia.
Para os compulsivos-impulsivos, bons resultados são conseguidos focando na atividade física e os emotivos devem ter sempre presente na dieta o ômega 3, que acalma o corpo e mente.
Já os ansiosos, que usam a comida como válvula de escape para o medo e o nervosismo, devem evitar estimulantes, como álcool e cafeína e também devem incluir alimentos como nozes e lentilha.
É claro que essas recomendações são bem interessantes, mas sozinhas elas não resolvem todos os problemas.
É preciso entender que o emagrecimento é fruto da mudança de hábitos e comportamento e por isso, só incluir ou substituir um ou outro alimento não resolve.
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